O prefeito Paulo Butzge assinou na terça-feira escritura definitiva de venda de duas casas populares no Bairro Marilene. As casas foram construídas ainda no governo do ex-Prefeito Moacir Thumé, e teve no governo do ex-Prefeito Lauro Mainardi a criação de lei para regulamentação. A lei, aprovada pelo Legislativo Municipal, permitiu que após avaliação dos técnicos da Prefeitura Municipal, sofressem uma redução de valor na ordem de 50%. Baseado nesta avaliação, concluiu-se que o valor venal das casas seria de R$ 35.000,00 para a casa maior  e de R$ 33.000,00 a menor, já que foram construídas casas de diferentes tamanhos. Com o redutor autorizado em lei, os valores caíram para R$ 17.500,00 e R$ 16.500,00 respectivamente.

Apesar deste redutor, constatou-se que a maioria dos interessados ainda assim não teriam como pagar, quando foi então criado um subsídio de R$ 12.000,00 por casa, restando aos interessados o valor a pagar de R$ 5.500,00 e R$ 4.500,00. A lei ainda possibilitou que pudesse parcelar este valor em até 120 pagamentos, além de o município arcar com as despesas de escritura e registro. A maioria dos moradores optou por esta modalidade, e conforme vão liquidando as parcelas, conseqüentemente vão recebendo as escrituras definitivas. Os valores pagos são  depositados no Fundo Municipal de Habitação, onde o secretário tem autonomia para gerir estes recursos, que são utilizados exclusivamente na habitação.

Segundo Ilo Moraes, na época Secretário da Indústria, Comercio e Habitação, foi um grande projeto que possibilitou a aquisição da casa própria por muitas famílias, que automaticamente, na quitação do imóvel, recebem  a escritura definitiva, como foi o caso destas duas famílias.

Desta forma, após quitarem seus débitos, a família de  Cecília Tereza Laureano e Mateus Ramon Hübner receberam das mãos do atual Secretário de Habitação, Jorge Willian Feistler e do Prefeito Paulo Butzge, a escritura definitiva de suas casas.