Gabinete de Crise estuda alternativas após queda da ponte flutuante
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O prefeito Nestor Ellwanger (Rim), juntamente com o vice-prefeito Cristiano Becker, convocou integrantes do gabinete de crise na noite de quinta, 23, para debater alternativas em relaç?o ? nova dificuldade gerada pelo rompimento da ponte flutuante instalada para realizar a travessia do rio Pardo, entre a Prainha e a Linha do Rio.
Participaram do encontro na Prefeitura, além do prefeito e do vice, o coordenador do gabinete de crise, Flávio Karnopp, a procuradora do município, Tanaela Müller, o secretário de Transportes, Obras Públicas e Trânsito, Jairo Radtke, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Jo?o Francisco Rodrigues da Silva, o presidente da Câmara Municipal, Gilvan Moura, o presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Candelária, Mateus Böck, o secretário de Administraç?o, Jorge Mallmann, o coordenador da Defesa Civil, Jo?o Vicente Carr?o, e o assessor do gabinete de crise, Matheus Haetinger.
O debate girou em torno de uma soluç?o para restabelecer a conex?o entre os dois lados do rio. Uma das alternativas foi descartada de pronto pela Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, a concessionária responsável pela RSC 287. Contatado, o gerente da empresa, Cesar Cruvinel, informou que o local das obras apresenta um v?o aberto de 20m de extens?o com 5m de profundidade, o que inviabiliza por completo a montagem de uma pinguela, a exemplo da que já havia sido colocada anteriormente.
A partir dessa informaç?o, a Prefeitura e o gabinete de crise buscaram viabilizar outras possibilidades para a travessia do rio para pedestres. Neste sentido, o secretário de Obras afirmou que a recuperaç?o da ponte p?nsil, localizada a cerca de 400m acima do local onde estava a ponte flutuante, avançou. Afirmou que se o tempo permitir, a pinguela poderá ficar pronta até o final do domingo, 26.
Dessa forma, é possível que no início da próxima semana a ponte p?nsil seja liberada, tornando-se, assim, uma alternativa para travessia de pedestres. Por fim, outra alternativa buscada é a recolocaç?o da ponte flutuante. A fim de levar adiante essa ideia, os bombeiros voluntários ir?o já na manh? de sexta, 24, tentar resgatar as canoas e o restante da estrutura da passadeira. Após ser recolhido, ficou acertado com um representante do 3? Batalh?o de Engenharia de Combate, que o material será levado para revis?o até a sede da corporaç?o, em Cachoeira do Sul.
A partir disso, se a estrutura oferecer as condiç?es adequadas, com eventuais reparos e substituiç?es de parte da estrutura, a ponte poderá ser instalada novamente no mesmo local, assim que o rio oferecer condiç?es adequadas. As previs?es meteorológicas indicam que a chuva diminui de intensidade nas próximas horas e deverá cessar ao longo da sexta, realidade que poderá permitir a recolocaç?o da passadeira para pedestres sem demora.