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Candelária, 27 de Julho de 2024


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Projeto Mais Educação – Escola Municipal de Ensino Fundamentas Christiano Afonso Graeff
20 de Outubro de 2011

Projeto Mais Educação – Escola Municipal de Ensino Fundamentas Christiano Afonso Graeff

No final de 2010, a diretora Danieta Heinze, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Christiano Afonso Graeff, de Candelária, soube que a escola receberia mais um programa, o mesmo, é denominado de Programa Mais Educação, e tem por finalidade, trazer para a escola o aluno no contra turno, para que sejam desenvolvidas atividades de reforço e aprendizado, tirar da ociosidade, do risco e da vulnerabilidade social.

         No mês de julho, a escola recebeu a verba das seis oficinas custeadas pelo Governo Federal, para dar inicio as atividades com os alunos. O programa contempla oficinas em macro campos, e, a escola disponibiliza 10 oficinas até o momento, e destas, foram escolhidas, o acompanhamento pedagógico, com o português e a matemática, que são obrigatórias, esporte, lazer, cultura, arte e cultura digital.

         Dentro do programa das oficinas, coordenado pela professora Maria Elaine Porto Pinto, os alunos são atendidos no reforço do português e da matemática, canto coral, capoeira, informática e basquete. Dentro dos macro campos, podem ser contratados monitores para ministrar as oficinas, porém, os mesmos apenas recebem uma ajuda de custo no valor de R$ 60 por mês, por grupo que atender. Conforme explica a diretora Danieta, os monitores vêm porque querem trabalhar, e pode ser considerado quase que voluntariamente, devido ao valor simbólico que recebem mensalmente. Há ainda, os professores que trabalham nas oficinas que estão dentro da carga horária e recebem o salário e os voluntários.

         A escola já está atendendo 60 crianças, que estudam a partir do 2º ano, e, formam dois grupos de 15 alunos de manhã e os outros dois grupos à tarde, pois a escola, embora tenha tido seu espaço todo reformado, não tem espaço físico suficiente para atender grupos maiores.

         A seleção dos alunos foi feita a partir de entrevistas com os pais, já que, a participação dos mesmos é de grande importância no comprometimento de incentivar os filhos nas atividades, também, os que se encontram em risco de vulnerabilidade e aqueles alunos que se sobressaíssem em determinadas atividades, o que acabaria colaborando para o aprendizado dos demais. Também, um dos requisitos, era não estar participando de outro projeto social (Centro Social, Pelotão Mirim, etc), para oportunizar a outras crianças.

         Está sendo utilizada uma sala para as atividades de português e de matemática, a sala de vídeo, a quadra do Programa de Prevenção a Violência – PPV e a quadra comunitária. O Ministério da Educação - MEC disponibiliza materiais, instrumentos musicais, uniformes e a alimentação para os alunos. Danieta afirma, que no ano que vem a tendência é de que o número de alunos aumente e que, estão tomando providencias com relação ao espaço físico.

         Segundo a diretora, o projeto tem tudo para ser um sucesso, pois, “o aluno que está ocupado com alguma atividade, não se envolve com situações de risco e ainda, aprende algo que pode até mesmo tornar uma fonte de renda, como é o caso do artesanato”.

         Um dos exemplos é o professor de canto coral, que é da comunidade em que a escola está localizada, “isso mostra também, que a comunidade acredita no desenvolvimento e crescimento da escola e sentindo que a escola está oportunizando isso aos alunos, e mostrando o quanto alunos e a comunidade são importantes nas ações realizadas”, pontua Danieta.

         Além deste projeto, a escola também trabalha com o PDE, Programa de Desenvolvimento da Escola, que atende a parte física da escola, como, as melhorias e os materiais necessários para o desempenho das atividades e ainda, a capacitação dos professores. “Não atende o aluno em si, mas sim, ao sistema educacional, para que os mesmos sejam mais bem atendidos”, esclarece Danieta.

         A diretora destaca ainda, o Programa Escola Acessível, em que se trabalha com os alunos em duas salas multifuncionais, inauguradas neste ano.

         A diretora ressalta a melhora na estrutura física e educacional da escola e, ressalta ainda, a participação ativa dos Governos Municipal, Estadual e Federal, além da Secretaria Municipal de Educação e que, a escola está aberta a novos parceiros sistemáticos ou ocasionais, mas que de alguma forma podem contribuir para as atividades da escola e até mesmo, na doação de material para as oficinas. “Que cada um possa participar com suas habilidades, mesmo que seja, por exemplo, duas vezes ao mês. Temos dificuldades de encontrar pessoas com habilidades especificas e, que estejam dispostas a participar voluntariamente”, aponta Danieta.








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