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Candelária, 27 de Julho de 2024


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Ato Casas Populares
20 de Outubro de 2011

Ato Casas Populares

Na última sexta feira, 14, em um ato realizado no Gabinete do prefeito candelariense Lauro Mainardi, foram entregues os contratos de compra e venda para sete famílias, referente as casas populares do bairro Marilene, que foram regularizadas pelos moradores, junto a prefeitura.

         Estiveram na ocasião o prefeito Mainardi, o secretário de indústria, comércio e habitação, Ilo Moraes, a secretária de assistência social, Leandra Sartori e o secretário da saúde, Aristides Feistler, que comemoraram a legalização da situação das casas, junto aos moradores com um coquetel.

         Conforme explica Ilo Moraes, 70% das casas já estão regularizadas. Outras cinco famílias já receberam a escritura das casas que foram pagas. O responsável pela pasta ainda ressalta que, em 1995 até 2000 foi realizado um projeto no bairro Marilene, através de um financiamento da Caixa Econômica Federal, e secretário afirma que não foi a fundo perdido, e, após feita a construção das casas populares, os moradores encontraram dificuldades para efetuarem o pagamento, estando então, de forma irregular nas moradias.

         As casas estão sendo regularizadas na medida do possível no bairro Marilene, mais de 40 já estão em situação legal. Conforme explica Moraes, a propriedade dos imóveis, o que consta no registro no Cartório de Imóveis é que, a propriedade dos mesmos é do município, mas, a intenção do prefeito é que a propriedade passe o mais rápido possível para moradores, já que os mesmos tomaram posse dos lugares de forma irregular e a lei não prevê o usocapião nesta situação.

         Através de profissionais técnicos a prefeitura fez uma avaliação, pois existiam dois tipos de construções: uma edificação maior e, a outra menor. Nas edificações maiores, após a analise, o valor do terreno e da casa foram avaliados em R$ 35 mil e a menor, de R$ 33 mil, valor esse, que ainda seria oneroso, e dessa forma, a prefeitura foi em busca de subsídios para que ambas fossem regularizadas com um valor mais acessível. Sendo assim, com um redutor de 50% do valor total (R$ 35 e R$ 33 mil), somando-se então, R$ 17 e R$ 16.500 mil, porém, não seria o ideal, e dessa forma, o prefeito Lauro Mainardi, sancionou uma lei que prevê a autorização para a renegociação dos contratos de alienação de imóveis, e assim, pode aplicar um subsidio de R$ 12 mil em cada casa e o valor despencou para R$ 5.500 a maior e a menor pagaria R$ 4.500 para que fosse então, regularizada.

         Na mesma lei, foi inserido que no momento em que os mutuários quitassem a dívida e regularizassem a situação, a prefeitura pagaria a escritura e o registro no Cartório de Imóveis, a exemplo das cinco famílias que já regularizaram e tiveram a documentação garantida e sem custo.

         O prefeito esclarece que, o valor pago das prestações, vai para o Fundo Municipal de Habitação e posteriormente é revertido para a construção de mais casas. “Quando juntamos um montante suficiente para comprar o material de três casas, abrimos uma licitação para dar continuidade ao processo de construção, são utilizados recursos próprios da prefeitura, através da secretaria de indústria, comércio e habitação. Todos os novos moradores estão contribuindo para que outras pessoas também adquiram sua casa própria”, afirma o secretário Mainardi.








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