Na manhã desta quarta-feira, 30, o prefeito Lauro Mainardi, acompanhado do secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Jorge Mallmann e do secretário de Planejamento, Bernardo Rizzi, receberam o biólogo Luciano de Azevedo Moura e do diretor administrativo financeiro Felipe Giron, ambos da Fundação Zoobotânica do RS, para uma reunião no sentido de avançar as tratativas sobre o projeto do Parque Paleontológico, projetado para o Pinheiro e também, sobre a criação de uma unidade de conservação ambiental no morro Botucaraí.

Em junho de 2009, o prefeito Lauro Mainardi e o então presidente da Fundação Zoobotânica do RS, Artur José de Lemos Júnior, assinaram um protocolo com o objetivo de atuar de maneira conjunta para desenvolver as atividades e ações na área turística, educacional e científica.

Devido a falta de recursos do governo do estado para investir no projeto, a Fundação se mostrou interessada em tirar do papel e colocar em prática o projeto, ressaltou o secretário Jorge Mallmann, “a nova diretoria que integra a Fundação se interessou e da mesma forma é de interesse do município, para assim, ter mais uma forma de alavancar o desenvolvimento de Candelária”, completou.

Outro encontro será marcado para que uma equipe técnica visite ambos locais (Parque Paleontológico e o morro Botucaraí), para uma análise mais completa e assim, verificar quais são as possibilidades para dar inicio ao projeto.

Com relação a criação do Parque Ambiental do Botucaraí, a principio, o projeto é criar as condições necessárias para preservar de forma responsável a área do Botucaraí e, ao seu redor, viabilizando também sua exploração turística, certificada pela legislação (lei 9.985, de 18/07/2000 - institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza). Vale ressaltar que essa alternativa se fundamentou em um vasto e completo estudo, realizado pela Fundação Zoobotânica.

A Fundação Zoobotânica é o órgão responsável pela promoção e conservação da biodiversidade no Rio Grande do Sul. Atua nas áreas de pesquisa, educação ambiental, conservação e lazer. Sua principais atividades são a elaboração de diagnósticos e mapeamentos em unidades de conservação no RS, a descoberta e o estudo de novos organismos, a reprodução de espécies ameaçadas e a manutenção de coleções científicas de plantas e animais, vivos ou conservados.