O parcelamento do valor das casas populares proporcionou no ano passado, a entrega de cinco escrituras que legalizaram a situação dos moradores no Bairro Marilene. Na última sexta-feira, 6, mais uma escritura foi entregue em ato no Gabinete do prefeito Lauro Mainardi, contando com a presença do chefe do executivo, do secretário de Indústria, Comércio e Habitação, Ilo Moraes, o tabelião do Tabelionato de Notas, Flavio Cassel Júnior e a moradora Jociele Aline Polhmann.

         As escrituras são entregues após o pagamento total da casa, no caso de Jociele, o pagamento foi feito à vista, no valor de R$ 5.500, que poderia ter sido parcelado em até 120 vezes. Conforme a moradora, “Acho boa a idéia, pois, o valor é baixo, para ter a escritura na mão, depois, quem tiver vontade, pode fazer um financiamento para aumentá-lo ou até mesmo vender o imóvel. Pra quem não tem dinheiro para pagar de uma vez só, a facilidade de poder parcelar, estimula as pessoas a legalizar suas situação”, explica Polhmann. A Prefeitura Municipal custeia a escritura feita no Tabelionato de Notas de Candelária e a averbação do imóvel, feita no Cartório de Registro de Imóveis de Candelária.

Conforme explica Ilo Moraes, 70% das casas já estão regularizadas. O responsável pela pasta ainda ressalta que, em 1995 até 2000 foi realizado um projeto no bairro Marilene, através de um financiamento da Caixa Econômica Federal e, após feita a construção das casas, os moradores encontraram dificuldades para efetuarem o pagamento, estando então, de forma irregular nas moradias.

         O chefe do executivo destacou que “as casas estão sendo regularizadas na medida do possível no bairro Marilene e mais de 40 já estão em situação legal. Estando em situação irregular, os imóveis acabam pertencendo ao município e não aos moradores, mas a intenção é que a propriedade passe o mais rápido possível para moradores”, concluiu Mainardi.

         O secretário Ilo Moraes, explicou que o valor pago das prestações, vai para o Fundo Municipal de Habitação e posteriormente é revertido para a construção de mais casas. “Quando juntamos um montante suficiente, abrimos uma licitação para dar continuidade ao processo de construção e, são utilizados recursos próprios da prefeitura, através da secretaria de indústria, comércio e habitação. Os novos moradores estão contribuindo para que outras pessoas também adquiram sua casa própria”, afirma o secretário.