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Candelária, 28 de Julho de 2024


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Escolas estaduais definem temas para desenvolver trabalhos científicos
15 de Maio de 2012

A partir deste ano, em função das mudanças estipuladas pela secretaria Estadual da Educação para o currículo do ensino médio, os educandários terão que desenvolver com os alunos do primeiro ano trabalhos científicos com base em assuntos de interesse da comunidade. Como forma de auxiliar os professores que deverão supervisionar os estudantes até o fim do ano, uma equipe do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) da 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Santa Cruz do Sul, estará em Candelária uma vez por mês para desenvolver trabalhos de capacitação em relação aos novos procedimentos que os docentes terão que passar às turmas. O último encontro aconteceu na terça, 24, e tratou da introdução à elaboração dos projetos. Além disso, a equipe - formada por quatro capacitadores, entre eles o coordenador do NTE, João Baierle - inseriu os orientadores no ambiente virtual Teleduc, para que eles consigam se comunicar uns com os outros, possibilitando trocas de informações e ideias.

Em Candelária, as escolas da rede estadual - Guia Lopes, Lepage e Fábio Nackpar - já estão com o tema definido. Na escola Guia Lopes, o tema será a diversidade. No Lepage, o assunto será a sociabilidade. Já na Fábio Nackpar a pauta escolhida foi a sustentabilidade. De acordo com Baierle, com essas ações, os alunos passam a ser sujeitos da aprendizagem. "É o estudante quem vai escolher o referencial teórico, por exemplo. Além disso, ele se apodera dos diversos métodos de pesquisa. Com isso, quando chegar à faculdade, já vai saber como trabalhar em um projeto de iniciação científica", completa. Baierle explica ainda que os projetos podem ser desenvolvidos em duplas e devem ter um determinado enfoque, como ciências da natureza, humanas, entre outros. "No fim do ano, os alunos terão que apresentar os resultados para a comunidade escolar", adianta.

O próximo encontro será no mês de maio e terá como tópico as fontes de pesquisa, como internet, jornais, revistas, entre outros. Vale ressaltar que a Folha firmou parceria com as escolas para que o jornal sirva como fonte de pesquisa local aos alunos.








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